Quantas vezes já não ouvimos por aí que o corpo humano não foi projetado para ficar parado e precisa de movimento?
Inúmeras, não?
Porque é a mais pura verdade.
Pois é, mas se sabemos que precisamos – pelo bem de nossa saúde – nos mexer, por que será que ainda somos tantos inativos no país?
Inativos, sim.
Levantamento recente publicado pelo Ministério do Esporte revelou que 45,9% dos brasileiros são completamente sedentários.
Assustador, não?
Pois é, o que acontece é que o corpo humano apresenta compleição e tamanho que pedem esforço muito maior do que – por conta do progresso tecnológico de que dispomos – fazemos, efetivamente, hoje em dia.
E, sem esse estímulo, o acúmulo de energia associado ao excesso de alimentação e ao desgaste das estruturas ósseas e musculares (que acontece porque não são exigidas na medida que seria necessário para que funcionassem de maneira saudável) “deságua” no já mencionado – e perigosíssimo – cenário: o sedentarismo.
Sem movimento e sem exercício, o corpo tende a atrofiar, ficar doente, inflamar e apresentar dores.
Mas como combater este grande mal?
Especialistas são taxativos: orientações a respeito do assunto já deveriam estar ao alcance dos indivíduos em tenra idade, passadas pela educação física escolar.
Porém, infelizmente, o que se vê, hoje, é que as aulas de Educação Física são tidas como meros momentos de recreação / lazer dentro da escola e não como o – importantíssimo – momento de aprendizado de conceitos sobre o movimento, o corpo e a saúde.
Se as crianças soubessem – desde pequenas – que o movimento, na hora da educação física escolar, pode e deve acontecer, mas deve ser precedido pelo entendimento de como o corpo funciona, elas saberiam que, se não fizerem movimentos por um determinado tempo, terão corpos mais fracos.
E tal conhecimento poderia – efetivamente – evitar futuras doenças, assim como retardar o envelhecimento.
[Fonte: Portal da Educação Física]
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