Flexibilidade, mensalidades mais baratas e avanços tecnológicos: eis os fatores que contribuíram para o EaD se firmar como modalidade de ensino de sucesso


Houve um tempo em que dizer por aí que se estava estudando e aprimorando conhecimentos de forma remota (ou seja, sem precisar ir, fisicamente, à sala de aula) gerava todas as entorses possíveis nas expressões faciais de interlocutores.

 

Por muitos anos pairou sobre a Educação à Distância a sombra que a considerava como ensino de baixa qualidade.

O enaltecimento da presença física, tão característica da educação tradicional, fez – por longo período – com que a ideia de obter, por exemplo, um diploma de Ensino Superior a distância soasse como estapafúrdia.

No entanto, as primeira experiências EaD persistiram e, depois da virada dos anos 2000, muita coisa mudou no cenário da Educação.

Hoje, por exemplo, o panorama é completamente diferente. De acordo com o último Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) – realizado entre 2006 e 2016 – o número de matrículas nas graduações a distância deu um salto para lá de surpreendente.

Quer saber dos números que indicam tal crescimento vertiginoso?

Vamos a eles.

Se no período do início da pesquisa eram 207,2 mil estudantes ampliando horizontes bem longe da sala de aula, no final da investigação já eram 1,5 milhão de indivíduos buscando evolução acadêmica por meio do ensino à distância. E este segundo número representa 18,6% do total de matrículas.

Mas o que ajudou o EaD a se firmar?

Sem dúvida, a flexibilidade que envolve. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, o EaD é arma poderosa para que o Ensino Superior possa chegar aos lugares mais remotos.

Mas a procura não mais se restringe aos que estão muito longe dos grandes centros. O EaD, hoje, atrai – também – muitos estudantes das regiões metropolitanas. E os motivos têm a ver com economia: de tempo (o deslocamento no trânsito caótico das grandes cidades deixa de ser necessário) e no bolso (a mensalidade de um curso a distância chega a ser 20% a 75% mais barata que uma graduação presencial). 

No entanto, foi a tecnologia pedagógica a grande responsável – nos últimos 10 anos – pela educação à distância ter se consolidado de vez.

A revolução da internet, a disseminação da banda larga e a multiplicação de tablets e smartphones aproximaram a tecnologia do cotidiano das pessoas.

Sem dúvida, ao acrescentarem aos métodos pedagógicos uma variedade de recursos digitais facilitadores do acesso à informação, as universidades conseguiram estabelecer formas eficientes de comunicação remota e, com a ajuda delas, deram um salto de qualidade no ensino.

[Fonte: Guia do Estudante] 




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