Em um mundo onde a igualdade de gênero nas esferas de poder é cada vez mais discutida, um recente estudo divulgado pela renomada empresa global de consultoria Grant Thornton traz à tona dados relevantes sobre a presença feminina em cargos de liderança ao redor do globo.
De acordo com a 20ª edição do estudo "Women in Business: Pathways to Parity" (Mulheres no Mundo Corporativo: Caminhos para a Paridade), o Brasil figura na 11ª posição no ranking dos países, com as mulheres ocupando 37% dos cargos de liderança sênior nas empresas.
Este cenário, embora apresente um aspecto positivo, destaca uma redução de 2% na presença feminina em cargos de liderança em comparação com o ano anterior, 2023. Esse retrocesso sinaliza a urgente necessidade de implementar ações mais robustas e eficazes que promovam a diversidade, equidade e inclusão (DE&I) nas empresas.
Os programas de DE&I visam criar ambientes de trabalho onde pessoas de diferentes gêneros, etnias, idades, orientações sexuais, habilidades e outras características sejam valorizadas e tenham oportunidades iguais. Já as iniciativas de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, na sigla em inglês) enfocam a condução dos negócios de maneira ética e sustentável, considerando impactos ambientais, sociais e de governança.
A diminuição observada está principalmente ligada à falta de programas de DE&I e ESG que incluam planos de sucessão bem definidos, especialmente para posições de alta liderança como a de CEO, evidenciando a importância dessas iniciativas para uma representação feminina mas forte nos níveis executivos. A nível global, o estudo identifica um aumento na porcentagem de mulheres em posições de liderança, destacando a importância de mudanças culturais e legislativas para atingir a equidade de gênero. Estratégias bem-sucedidas em países como Filipinas, África do Sul e Tailândia, que lideram o ranking, incluem a divulgação de números de mulheres em cargos de liderança e a implementação de iniciativas para encorajar a participação feminina tanto na economia quanto na política.
A Educação como Ferramenta de Mudança diante deste cenário, a educação e o desenvolvimento profissional emergem como ferramentas poderosas para promover a equidade de gênero nas organizações. Cursos de pós-graduação em áreas como Gestão de Recursos Humanos, Gestão Empresarial e MBA em Gestão de Pessoas no Setor Público são fundamentais para equipar os profissionais com conhecimentos e habilidades necessárias para liderar a implementação de políticas de diversidade, equidade e inclusão nas empresas.
Além disso, a especialização em Gestão Estratégica de Recursos Humanos pode proporcionar insights valiosos sobre como criar ambientes de trabalho inclusivos e promover a igualdade de gênero, preparando líderes capazes de influenciar positivamente a cultura organizacional.
Conclusão e Convite à Ação o relatório da Grant Thornton ressalta a importância de contar com a adesão da alta administração e de definir maneiras de mensurar e garantir estratégias de diversidade e inclusão. Neste contexto, a formação continuada e a especialização em áreas-chave podem ser o diferencial para profissionais que desejam contribuir para um futuro onde a paridade de gênero nas posições de liderança seja uma realidade alcançada.
Para aqueles interessados em fazer parte dessa mudança, explorar cursos de pós-graduação nas áreas de Administração, Gestão e MBA pode ser o primeiro passo. Esses programas são projetados para fornecer não apenas o conhecimento teórico, mas também as competências práticas necessárias para enfrentar os desafios da inclusão e liderar com equidade e eficácia no ambiente corporativo global.
Ao investir em educação e especialização, estamos não apenas avançando em nossas carreiras, mas também contribuindo para construir um mundo de negócios mais inclusivo e equitativo para as futuras gerações de mulheres líderes.
Referência: BRASIL é o 11º país em ranking de presença feminina na liderança; veja top 10. Forbes Brasil. Disponível em: https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/03/brasil-e-o-11o-pais-em-ranking-de-presenca-feminina-na-lideranca-veja-top-10/. Acesso em: 02 abr. 2024.