Dados oficiais dão conta de que, a cada ano, cerca de 1,6 milhão de indivíduos morrem e outros 2,6 milhões são infectados pela AIDS, especialmente nos países pobres.
A informação vem da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem registro do primeiro caso da doença no mundo datado de 1980.
O remédio desenvolvido para controlar o avanço da doença – a droga conhecida como Azidotimidina (AZT) – veio apenas em 1986 e, mesmo depois de tanto tempo de estudos, infelizmente, a Ciência ainda não chegou à cura definitiva para a AIDS.
Recentemente, houve anúncio da cura de um portador do HIV no Reino Unido, mas médicos e pesquisadores estudam a situação com muito cuidado.
Apesar do referido comunicado, o tratamento, por enquanto, segue sendo feito partir de uma medicação já testada e distribuída de forma gratuita em vários países.
No Brasil, o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DAHV) é o responsável pelo tratamento e prevenção da doença. A divisão em questão oferece todos os medicamentos necessários para a população – de forma gratuita – e mantém uma rede de atenção.
Tal cuidado é mais do que necessário, visto que o uso irregular dos antirretrovirais também pode prejudicar a supressão do vírus no sangue. O tratamento facilitado pelo DAHV impede a progressão da moléstia.
Antirretrovirais têm a função de impedir que o vírus se espalhe pelo corpo e médicos fazem uso de pelo menos três medicamentos, combinados entre si, que – mesmo com eventuais efeitos colaterais, como diabetes, problemas nos ossos, rins, dores e vômitos – oferecem qualidade de vida aumentada para os pacientes.
Fato é que, por meio da chamada Profilaxia Pré-exposição (PrEP), ao menos já é possível prevenir o HIV antes de sua aquisição.
A PrEP uma estratégia de prevenção que envolve a utilização de um medicamento antirretroviral (ARV) por pessoas não infectadas. O intuito é o de reduzir o risco de aquisição do HIV por meio de relações sexuais. Um estudo em andamento no Brasil – que conta com a participação de diversos centros de pesquisa de referência – vem revelando a eficácia desse tipo de profilaxia em voluntários.
[Fonte: www.msf.org.br]