sistema.posgraduacaounincor.com.br

Asma e natação: risco ou benefício?

Se você tem asma, certamente, já foi aconselhado (a) a fazer natação, certo?

Mas será que a modalidade esportiva é, mesmo, 100% recomendável para aqueles que, como você, quando em crise, têm as vias aéreas inflamadas, estreitadas, inchadas, e produzem muco extra, o que dificulta – muito – a respiração?

Antes de responder a esta pergunta temos de dizer que – sim – como dizem por aí, a natação é um esporte completo e muito benéfico para a saúde de muitas pessoas.

No entanto, cumpre sublinharmos, também, que, quando se trata de portadores de asma crônica, estabelece-se um paradoxo: ao mesmo tempo em que a natação apresenta-se como eficiente auxiliar para a respiração de asmáticos, também traz consigo os efeitos do cloro das piscinas na saúde dos asmáticos.

É que os altos índices da substância encontrados na água podem irritar as vias aéreas dessas pessoas. 

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a cada ano, cerca de 350.000 internações no Brasil são causadas por asma.

A patologia é responsável por 2,3% das internações do Sistema Único de Saúde (SUS) e pode afetar tanto crianças quanto adultos. É bem comum, inclusive, que a doença inicie ainda na infância. 

Estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros convivam com a asma.

Mas, voltando à natação, o que fazer então se o cloro usado para a limpeza das piscinas é prejudicial para asmáticos, mas a modalidade é muito indicada por especialistas para aliviar as vias aéreas dos nadadores?

A recomendação é que nadadores asmáticos evitem piscinas mal gerenciadas, com níveis exagerados de cloro no ar ou na água.

Não é difícil identificar ambientes que estejam nessas condições: basta atentar ao cheiro forte de cloro no ar e até aos efeitos irritantes na pele, nos olhos ou nas vias aéreas em contato com a água e ambiente da piscina.


[Fonte: Blog Educação Física]