Como se já não bastasse o quadro geral da Saúde no país, mais uma questão preocupa todos os envolvidos com o bem-estar dos brasileiros: cresceu, em São Paulo, consideravelmente, o número de casos de hepatite A.
Os dados que sustentam a informação vêm da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Entre janeiro e setembro de 2017, foram registrados 559 casos de hepatite A na cidade, um índice assustadoramente 773% maior do que os apontamentos de 2016, quando 64 casos foram notificados.
Até o momento foram dois óbitos. Outros quatro casos progrediram para uma forma mais crítica da doença, o que demandou transplante de fígado.
Mas como a hepatite A é transmitida?
A gente te conta.
A doença é propagada por meio de água e alimentos contaminados pelo vírus, que também pode estar presente nas fezes das pessoas infectadas, contaminando outras por meio do contato sexual (de acordo com dados da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Coordenação de Vigilância em Saúde, 45% dos casos estão relacionados a transmissão por sexo desprotegido, principalmente por via oral e anal).
Os principais sintomas são pele e olhos amarelados, dor abdominal, urina escura e fezes esbranquiçadas.
Infectologistas recomendam que – diante do registro de surto – o ideal é que as pessoas se vacinem, adotem medidas de higiene e usem preservativo.
Pois é, mas já há um problema – grave – logo na primeira orientação: há uma carência flagrante do medicamento para adultos.
De acordo com Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), a versão do imunizante para adultos está em falta há seis meses.
[Fonte: Veja.com]