Outubro rosa.
O décimo mês do ano, dedicado à prevenção do câncer de mama, vai terminando, mas a mensagem que ele traz vale para o ano todo.
Estamos falando da realização da mamografia, exame tradicionalmente prescrito por ginecologistas – para mulheres a partir dos 40 anos – a fim de que eventual quadro de câncer de mama seja detectado de forma precoce e, assim, possa ser tratado adequadamente.
Pois bem, todo ano ouvimos falar sobre isso, certo?
Mas você sabia que há estudos observacionais que questionam a realização da mamografia?
Sim, existem.
Tais pesquisas alertam para a possibilidade da referida investigação trazer resultados inconsistentes e ainda deixar mulheres expostas a riscos como realização de biópsias excessivas, diagnóstico de patologias que não mudariam o curso de vida das pacientes (overdiagnose) e ainda sujeitas a tratamentos dispensáveis e Raios X.
O paradoxo não deixa de suscitar apreensão, visto que se está diante de um problema bem real: o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e responde por 23% dos novos casos a cada ano.
A mamografia é necessária para rastrear o câncer de forma precoce, porém há correntes da Medicina – como já dissemos – que questionam sua prescrição de forma ampla, a partir dos 40 anos.
E então?
O que fazer?
Como diz o antigo ditado, o melhor caminho continua sendo o de prevenir para que não seja necessário, no futuro, remediar.
E boas formas de prevenção tem a ver com a adoção de um estilo de vida saudável, sem tabagismo, baixo consumo de bebida alcóolica, prática de atividade física regular, alimentação equilibrada e sono adequadamente reparador.
[Fonte: Veja.com]