Quem mais, no país, poderia chamar os amigos para um bate-papo animado na barraca da feira, com a conversa embalada pela famosa dupla “pastel & caldo de cana”?
Ôrra meu, só podia ser um autêntico paulistano!
Pois bem, hoje é dia de rendermos uma homenagem mais do que especial à casa maior que recebeu – e continua recebendo – gente oriunda dos quatro cantos do país e do mundo também.
São 464 anos da metrópole que, conhecida por sua variedade gastronômica, viu, em 1940, descendentes de imigrantes japoneses desembarcados em Santos levarem uma certa massa frita, à base de farinha, em forma de envelope, bem recheada, espalhar-se pelo estado e virar um dos símbolos maiores dessa gente trabalhadora, que faz a cidade pegar emprestada de Nova Iorque, nos EUA, a fama de “nunca dorme e não para”.
Esta característica enérgica, irrequieta, de São Paulo já foi muito cantada, em prosa e verso, e é difícil encontrar alguém, de gerações mais antigas, que nunca tenha escutado alguma dessas canções.
Quer ver?
Podemos a-pos-tar que, se não você, pelo menos alguém na sua casa já despertou, ou tomou o café da manhã (se preparando para enfrentar mais um dia de trabalho) ouvindo os versos “Começou um novo dia / Já volta quem ia / O tempo é de chegar / De metrô chego primeiro / Se tempo é dinheiro / Melhor vou faturar / Sempre ligeiro na rua / Como quem sabe o que quer / Vai o paulista na sua / Para o que der e vier”.
Não identificou ainda?
Então avancemos para o refrão da música composta, em 1974, por Billy Blanco e foi imortalizada ao virar vinheta de uma rádio: “Vam bora, vam bora / Tá na hora / Vam bora, vam bora / Vam bora, vam bora / Tá na hora / Vam bora, vam bora / Vam bora!”.
Ah, agora lembrou, né?
Pois é, hoje é dia de render homenagens a essa gigante que cabe direitinho dentro do coração de cada um que mora nela ou que, mesmo só de passagem, se encanta com as características da Pauliceia!
Parabéns, São Paulo!
[Fonte: www.calendarr.com]