E então – como recurso de zelo pelos idosos que têm na família – você procura se inteirar juntos aos médicos sobre a possibilidade de receitarem suplementos de cálcio e vitamina D para diminuir o risco de fraturas.
Nada mais trivial, ou corriqueiro, em se tratando de pessoas que, pelo avançar da idade, já apresentam ossos mais fracos.
Pois é, mas uma revisão de 33 estudos anteriores sobre o assunto – publicada, recentemente, no periódico científico JAMA – acaba de jogar essa “verdade incontestável” por terra.
As evidências encontradas pelos estudiosos não sustentam a relação – costumeira – feita entre a suplementação desses nutrientes e a redução efetiva no risco de fraturas no quadril, na espinha e em outras partes do corpo.
Jia-Guo Zhao, pesquisador do departamento de cirurgia ortopédica do hospital Tianjin, na China (e autor do estudo) frisou que é chegado o momento de os idosos pararem de tomar suplementos de cálcio e vitamina D e priorizarem a melhora da qualidade de vida.
De que jeito eles poderiam fazer isso? O médico sublinha: fazendo mais exercício físico, tomando mais sol e fazendo ajustes na dieta.
Todas as referidas providências associadas podem ser mais importantes que tomar suplementos.
[Fonte: Veja.com]