Entenda os Riscos, Sintomas e a Necessidade de Diagnóstico e Prevenção
A campanha Julho Amarelo é uma iniciativa crucial para aumentar a conscientização sobre as hepatites virais, infecções silenciosas que podem afetar milhões de pessoas sem que elas saibam. Como profissionais da saúde, é essencial estarmos bem informados para oferecer o melhor cuidado possível e orientar nossos pacientes de maneira adequada.
O fígado é um órgão essencial que desempenha diversas funções vitais, como o metabolismo, armazenamento de nutrientes e desintoxicação do corpo. Quando comprometido pelas hepatites virais, essas funções podem ser severamente afetadas, levando a complicações sérias. As hepatites virais são inflamações no fígado causadas por diferentes tipos de vírus, sendo os mais comuns no Brasil as hepatites A, B e C. Embora menos frequentes, as hepatites D e E também estão presentes, com a hepatite D sendo mais prevalente na região Norte e a hepatite E mais comum na África e na Ásia.
Precisamos estar atentos aos sintomas das hepatites virais, que podem variar bastante. Os pacientes podem relatar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O problema é que, muitas vezes, as hepatites B e C podem evoluir para formas crônicas e permanecer assintomáticas até estágios avançados, como cirrose e câncer de fígado. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental.
O diagnóstico das hepatites virais é feito por meio de testes rápidos e exames de biologia molecular. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico e tratamento gratuitos, incluindo medicamentos administrados por via oral com prescrição especializada. Além disso, a vacinação contra as hepatites A e B é garantida desde a infância, o que ajuda a prevenir a cronificação da doença.
Existem serviços especializados de Infectologia e Hepatologia para o acompanhamento de pacientes com hepatites virais. Esses serviços estão em constante evolução, oferecendo procedimentos como biópsias hepáticas e serviços de Radiologia Intervencionista para um tratamento mais eficaz e o Brasil assumiu a meta de eliminar 14 doenças nos próximos sete anos, incluindo as hepatites virais. A meta é ambiciosa: diagnosticar 90% das pessoas com hepatites virais, tratar 80% dos diagnosticados, reduzir em 90% novas infecções e em 65% a mortalidade. Esse objetivo, estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é possível com estratégias eficazes de saúde pública, prevenção, diagnóstico e tratamento.
E é justamente nesse contexto que a formação contínua se torna essencial para profissionais da saúde. A Pós-Graduação UNINCOR oferece cursos que podem ajudar a aprimorar nossas habilidades e conhecimentos, permitindo um atendimento mais qualificado e eficiente. Alguns dos cursos mais relevantes incluem:
• Enfermagem do Trabalho: Focado na prevenção e tratamento de doenças ocupacionais, incluindo infecções virais, o que é fundamental para atuar de forma preventiva e educativa no ambiente de trabalho.
• Farmácia Clínica: Vital para aqueles que desejam entender e gerenciar o uso de medicamentos na prevenção e tratamento de hepatites virais. Esse conhecimento é crucial para garantir que os pacientes recebam os tratamentos mais eficazes e seguros.
• Gestão em Saúde Mental e Atenção Psicossocial: Capacita os profissionais a oferecer um suporte mais completo, ajudando a minimizar os efeitos emocionais e sociais das hepatites virais nas famílias.
Investir em sua formação não só amplia suas competências, mas também melhora significativamente o atendimento que você pode oferecer. Para mais informações sobre esses e outros cursos, visite o site da Pós-Graduação UNINCOR. Vamos nos preparar melhor para fazer a diferença na vida de nossos pacientes e suas famílias.
Referência: AGÊNCIA GOV. Julho Amarelo: campanha alerta sobre os riscos das hepatites virais. Ebserh, 08 jul. 2024. Disponível em: [https://www.cnnbrasil.com.br/saude/sindrome-de-patau-entenda-o-que-e-e-principais-sintomas/](https://www.cnnbrasil.com.br/saude/sindrome-de-patau-entenda-o-que-e-e-principais-sintomas/). Acesso em: 16 jul. 2024.